quinta-feira, 26 de maio de 2016

Dieta de Amor



Muitas vezes me pergunto se não é essa cultura de austeridade alimentar e física que adoece as pessoas. É tanto tempo dispendido no controle das calorias e com a preocupação de ingerir batata doce, linhaça, quinoa e cumprir todas as séries da academia, que falta tempo de se ocupar do que alimenta a alma. Suco de clorofila faz bem e é uma delícia, mas às vezes tudo que o coração da gente precisa é de uma generosa dose de amor e de carboidrato. E por que não?
O importante e que não pode faltar nunca na vida da gente é espaço para aqueles momentos que fazem a gente se abastecer de afeto. Com ou sem glúten... Porque a verdade é que não há receita para a beleza mais eficaz que a felicidade. E ela, a felicidade, é esse sentimento que não se contenta em fazer morada, ela tem esse jeito escandaloso, impetuoso e atrevido, essa mania de transbordar e de encher de vida e de beleza tudo à sua volta.
Porque convenhamos, não há semblante mais belo que aquele que é adornado por um sorriso sincero que brota da alma e escapa pelos olhos... E quem há de dizer que há combustível mais potente pra nos conduzir à felicidade que não o amor? Por isso, os contidos que me perdoem, mas como cada um se alimenta do que quer, eu sigo trocando uma tonelada de paz por um grama de amor (...)

Mariana Pérez.

Um comentário:

  1. Que primor, e já dizia um desconhecido, a gente é o que a gente come, quero também ser só amor =D

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